sexta-feira, 2 de março de 2012

Eu tenho um Amor platônico.

Sabe aquelas paixões insuperáveis?
Tempo, distancia, outro amor, nada cura as faíscas?
Hoje pela manhã eu saia apressada de casa, cogitei passar rapidamente na padaria em frente para comprar o pão do café mas, a primeira coisa que eu sempre olho é para o balcão, e de repente aquele garoto branco, de cabelos negros no qual eu perco todo meu rebolado quando vejo estava com seu pai (que todos os dias toma café naquela padaria sozinho). Ele me olha passando todos os dias, assim como o vejo sentado lendo jornal, eu fico envergonhada porque nunca me apresentei a ele como a NAMORADA, ele sempre me via pela manhã saindo do quarto do seu filho e nada mais ou vendo minhas coisas espalhadas pela casa ou um copo com  a marca do meu batom em cima da mesa. Mas, voltando ao filho ele não tem NADA de muito UAU, ele é tímido com garotas, e extrovertido com os amigos, ele não pertence a ninguém algo que faz parte da sua personalidade, todas as minhas amigas que se envolveram com ele pegaram paixão porém nenhuma correspondida, algo que me trouxe receio no começo mas, não esquecendo que na nossa época eu era a garota desencanada, a garota do: FODA-SE, próximo por favor. Todos diziam que fixação por esse garoto é essa, tantos outros mais interessantes, aparentemente interessantes porque ele para mim era o modelo ideal, fala pouco, tem mais amigos que mulheres em sua casa, perfeito, ele era tão tímido mas, carinhoso. Seus olhos e sorriso na minha opinião: era seu cartão de visitas, o convite para que eu esquecesse tudo e me entregasse a ele SEMPRE, mesmo depois de jurar mil vezes nunca mais perder tempo ali. O que eu senti hoje, e sempre não é nada forte, tem um ano que não o vejo, não converso.  Hoje eu o vi de longe, fui bastante discreta para que ele não me notasse quando cheguei ao final da minha calçada, eu olhava para ele, apenas para lembrar o que o tempo me fez esquecer, quando olho o sinal já estava fechado, os carros parados todos olhando para a garota distraída, que por fim atravessou a rua correndo...

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