terça-feira, 20 de novembro de 2012

Há uns dias pra cá eu chego tarde da noite, casa silenciosa, luzes apagadas, portas trancadas, sono, passos largos, chaves nas mãos-destrancar das portas, barulho do trinco, uma pequena flecha de luz e logo ouço incansáveis miados que começam numa acústica abafada e logo ganha um plug-in de potencia que me deixa levemente acolhida. Meu gato mais novo é muito pequeno e frágil ainda, e muito carente-ele quer atenção o tempo todo, ele quer colo o tempo inteiro, dormir agarridinho. Mas, esses dias eu machuquei ele dormindo então, tomei a decisão de nos separar à noite. E desde então, ele vive chorando.Neste momento finalmente seu choro desesperado cessou que trouxe um enorme alivio-cheguei tem 30 minutos, fiz um carinho e desde então, ele me chamava. Ninguém deve entender porque resolvi escrever sobre minha relação com meus gatos-mas tenho uma explicação: me identifico muito com eles. Eles tem personalidade forte, individualista, singular: assim como eu .Que tenho preguiça de levantar e ir atrás das coisas, tenho preguiça de pessoas, preguiça da vida, se eu pudesse eu teria tudo nas mãos, mas ninguém consegue viver nesse intimismo o tempo todo, cansa. Por mais fácil que seja estar só, dormindo e esperando as coisas: as vezes é preciso levantar com os passos leves e elegantes pra roçar em alguém e pedir colo. Essa carência nem mesmo o mais egocêntrico escapa, e eu carrego junto comigo essa essência tão mal aprimorada quanto. Eu sou carenteeeeeeeeeeeee, CARENTE MESMO, é uma merda depender do calor dos outros, de precisar de um colo, de um abraço e uns beijos de vez em quando, preciso da sua voz, preciso do seu cheiro, preciso de você e isso me deixa totalmente contrariada.



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um grande conselho:
FAÇA SEMPRE O QUE TIVER MEDO DE FAZER.

Ser uma pessoa medrosa significa viver retido, meia boca, dividido no meio.
Não sabe o quanto é insatisfatório carregar as frustrações nas costas porque temos medo de arriscar, de praticar o desapego, pensar no que os outros vão falar e não deixar valer nossas vontades, liberar o coração-liberando o que tem dentro dele.
Ter medo faz a gente pensar duas vezes-e deixar de fazer mais de duas.
É perder em dobro aquilo que nem precisamos.
O maior medo é o pior de todos: "a porra do arrependimento que é foda, porque ele nos derrota e não tem volta. Quem vai ter coragem?