segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


"Na vida existem laços reais que unem as pessoas, as vezes é celebrado com casamento, outras vezes com amizade."

E pensar que tudo começou com três garotinhas, sem noção do futuro, sem sequer imaginar a historia linda que estava por vir, agradeço o destino generoso- que nos uniu e por durante minha trajetória ter escolhido bem quem dividir cada momento, todos os sorrisos, todas as incertezas, todos os sonhos divididos em “três”.

Foi essencial ter com quem brincar, imaginar, sonhar, fazer planos, descobrir as dores e delicias da vida, nossas conversas intermináveis. Somos tão diferentes, de natureza única e que uniu-se perfeitamente. Fomos uma soma positiva e dentro das particularidades aprendemos muito uma com a outra.

Hoje o tempo me mostra o quanto tudo que construímos é constante. E cada tempo que passa ele se concretiza.

Agora são três mulheres, com uma visão diferente de quinze anos atrás, mas sempre JUNTAS. O importante que não perdemos o elo que liga a gente, vidas opostas e parceria e amizade continua.

Há muitos anos atrás, eu ainda era a mesma de relacionamento instável, e me lembro dos planos de casamento, filhos, eu já sabia que seria madrinha, mas não tinha nenhuma previsão de quando eu seria a noiva. Porque eu sou singular e vocês são as do “relacionamento”, eu só queria que esse sonho fosse lindo quando tornasse real, e que ambas mereciam ser felizes antes de qualquer outra coisa, e hoje eu vejo que foi muito além do que imaginamos, e estávamos todas lá, e que venham muito mais coisas maravilhosas e surpreendentes, até ficarmos velhinhas. Essa frase tem um significado mágico: AMIGAS PARA SEMPRE.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Primeira pessoa do Singular.

Ser singular não é simplesmente ser única, não existe uma definição  concreta. Nascemos com o dom e objetivo de se amar em primeiro lugar, e isso basta. Temos a liberdade de não estarmos presos à ideia de que só seremos felizes se existir outra pessoa na história. Quem a gente se relaciona pouco importa, somos em primeiro lugar em tudo.
Se surpreender é algo fora de cogitação na vida de uma pessoa auto suficiente como a gente, posso até passar horas ouvindo um papo furado , elogios e faz e acontece. Mas, internamente estarei mais entediada do que nunca, mas dou cordas para massagear meu ego enquanto acho tudo aquilo chato. Não faço questão de um segundo encontro se o primeiro não tenha valido a pena. Nunca me cobre, se pegar meu numero e eu não responder ou atender, favor não insista. Não tem nada que me faça correr mais de uma pessoa do que a “insistência”. Deixa eu procurar se houver algum interesse.
Quase nunca ligamos, não corremos atrás. Se deixar esfriar: a gente congela!  Se não procurar, sintam-se ignorados.
Somos práticos, se recebemos uma mensagem visualizada dias e horas depois, não tem cabimento responder: “só vi a mensagem agora, era importante?”, gostamos de tudo no nosso tempo, passado é passado.
Somos naturalmente desconfiados, entramos com os dois pés atrás numa relação, palavras não nos preenchem, expectativas  tampouco, costumamos pausar o coração e aumentar o volume do corpo. Quando a coisa começa a ficar séria, é bloqueio na certa. Celular longe, mensagens não visualizadas, visitas ao perfil ficam restritas, saímos no meio da noite à francesa só para não passar a noite dormindo junto, só pra não ter beijo, cafuné, respiração muito próxima, promessas, frio na barriga, sorriso frouxo no dia seguinte, ansiedade pro próximo encontro, saudade, dependência de toque, de beijo, de voz. Nascemos para evitar que a segunda pessoa tome conta. Mas, pessoas singulares amam, até mais que as que mantém seus relacionamentos sob controle, vivendo aquela falsa ideia de felicidade constante, estampando o perfil do facebook. Tudo que não queremos é viver de mentira, traindo e enganando, é por isso que somos donos das nossas vontades e dos nossos sentimentos, para manter nossa integridade e leveza geral.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Uma saudade que virou tatuagem.

Eu adorava essa foto. Só as lembranças que não.



Ambas deixam marcas.

Antes de eu conhecê-la ela já sabia tudo sobre mim então, foi tão fácil,  tão rápido adorar pra sempre. Ela era tão doce, tinha um sorriso de menina, eu tratava como se fosse uma menininha, e lembro das promessas que eu fazia de quando completasse 18 anos eu a levaria pros “roque”. Porque tínhamos uma pequena grande queda por Los Hermanos, e lembro das Jam sessions de musicas pra chorar as pitangas e se encher de amor por muitas vezes uma tarde inteira de terapia, da vontade de curtir um show dos Los Hermanos que eu acabei nem indo, as vezes estou no Bar do Zeca e vejo ela pelas esquinas, sorrindo- ali foi um cenário de muitos momentos, desabafos, ela sentava no meu colo e conversávamos por horas até ela ter de ir embora. Teve uma vez que ela me chamava entusiasmada pelo bate papo do facebook- Anna, Anna...quero fazer uma tatoo. Uma frase, a frase da minha vida, da nossa musica preferida. “Diz, quem é maior que amor?”. No mesmo momento, eu disse:
 FODA. Essa é a SUA tatuagem. Então, apesar das lembranças boas que soam um pouco amargas, toda vez que ouço LH eu lembro da gente, do meu anjo. Sei que as marcas dessa saudade estarão comigo – PARA SEMPRE. Então, que fique marcado também na pele. Lembro que uma amizade para ser forte vem com o tempo e a intensidade de diversas coisas, ela me conheceu quando eu ainda era plena, feliz e compartilhava e demonstrava toda a minha amizade com minha melhor amiga, e quando me vi sem chão com a perda-ela foi a que mais me deu força, até o ultimo momento. Em fevereiro deste ano, em uma das visitas que fiz a minha outra estrelinha, ela veio falar comigo – passa tão rápido, deixa um beijo meu pra ela, seja onde for que ela esteja ela está com papai do céu. Chega ser irônico, eu nunca iria imaginar que a vida estaria em tão pouco tempo me fazendo passar por aquilo de novo. Quando a Aninha partiu, durante minha despedida eu disse o mesmo: -Já que Deus quis assim, mande um beijo pra minha amiga também, fique em paz nos braços do nosso Pai eterno, até breve. Um dia estarei aí também. 




domingo, 1 de dezembro de 2013

Dessa vez acabou de verdade. Eu pude sentir, de todas as vezes que achamos que  tinha acabado, eu sentia  que ainda existia o “nós”. De repente me vi na frente de alguém indiferente, e que todo o afeto que tinha se tornou numa implicância pessoal boba,  uma competição de quem fere mais o outro. Quem ele se tornou  não é quem eu me apaixonei, e eu também não sou mais a mesma. Esse é o efeito ruim do desamor, porque aquela cortina mágica desaparece, e descobrimos uma pessoa desconhecida. Agora sei que nosso elo foi desfeito, e eu não posso sentir nada por alguém que não reconheço, poderia até me enganar mais um pouco, viver de lembranças para conseguir ir em frente, mas acho  mais digno e generoso aceitar que as coisas não são como antes e nem como eu quero, e dar a chance pra nós dois de encontrar o que esperamos do nosso amor. Sim, da mesma forma que em algum momento nos juntamos, estamos cada um para um novo lado,  a  pessoa feita para mim não faz mais parte dele, nem de mim, é quando a nossa historia acaba- e a gente continua, sei que algum dia ele encontra alguém que goste desse novo ele, preciso de um novo eu também, e um novo alguém que me procura.