terça-feira, 19 de novembro de 2013

Há uma tribo africana que tem um costume muito bonito. Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez. A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade. Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro. Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente:"Eu sou bom". Sawabona Shikoba ! Sawabona, é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer: "Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante pra mim." Em resposta as pessoas dizem Shikoba,que é: "Então, eu existo para você."


Unbearable.

“Ignore, supere, esqueça mas, jamais pense em desistir de você por causa de alguém.”  Eu olho ao meu redor, e vejo vocês... É aquela velha historia, minha vida é um livrinho clichê e empoeirado, por algum motivo sempre é preciso voltar ali, tirar a poeira e escrever mais uma linha inteiramente igual a todas as outras, por que todas as historias são iguais? Estou cansada de você “baby forever” do seu sorriso, e uma lagrima, eu te amo pra sempre, eu te odeio sempre, conte comigo sempre, não conte comigo pra mais nada, ser tão doce e igualmente amargo, tão religioso e pagão de espírito, tão companheiro e a nova nota de três reais. O que continua “igualmente” apropriado dentro de mim,  CANSEI DA SUA INCONSTÂNCIA INSUPORTÁVEL, BABY.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Eu poderia começar e terminar esse texto com uma única frase,até uma criança de colo já deve saber disso: “Só fazem com a gente aquilo que permitimos.” Eu volto lá atrás quando eu era uma criança e lembro da minha primeira experiência em abrir mão do amor próprio por uma pessoa que eu gostava muito. A mãe do meu melhor amigo me humilhando para defendê-lo de uma briga boba de criança, e com o passar do tempo já era frequente ela me escorraçar da casa deles ou puxando meu amigo pelo braço falando que não queria mais ele brincando comigo, mas pelo incrível que pareça aquilo não me atingia em nada, aquilo não me machucava,  eu só via uma adulta cheia de dores e malicias usando o que ela tinha aprendido de bom e ruim da vida em cima de uma criança que não guardava rancor, e que o único interesse era  brincar e continuar amiga de uma outra criança que olhava tudo aquilo sem entender nada. Lembro que a situação já estava passando dos limites e a minha mãe teve que interferir e consequentemente ser mais uma se opondo entre eu e ponte que me ligava ao meu amigo. Somente isso me incomodava um pouco. Até que eu comecei a mentir,e consequentemente mentir pra mim mesma.  E isso me atinge fatalmente nos dias de hoje, mesmo depois de crescer e não abaixar a cabeça pra ninguém, mesmo depois de criar uma personalidade radicalmente seletiva e cheia de princípios, preferencias e regras, e mesmo conseguindo filtrar uma enorme quantidade de pessoas na minha vida, muitas vezes eu erro- e feio, quando eu já acreditava que isso nunca mais fosse acontecer, no ponto mais recente da minha idade estou eu aqui, me vendo novamente naquela situação de humilhação e sendo protagonista de um episodio em que me feriu intensamente por dentro, porque hoje em dia tudo dói e muito, dói porque não é alguém que tem a voz ativa sobre seu amigo (a) , e sim por partir da própria pessoa. Isso é o pior de tudo. Seria bem mais fácil e menos doloroso saber que não é culpa dela.  Então, eu permiti que ela continuasse essa mentira e depois de macaca velha, resolvi vestir a roupa de palhaça e segurar um cartaz na Uruguaiana escrito: COMPRO AMIZADES FALSAS R$ AMIZADE VERDADEIRA.