quarta-feira, 21 de março de 2012

Apesar de jamais ter sofrido alguma violência, tanto de desconhecidos quanto de um conjugue ou namorado, esses dias por ironia do destino me deparei em Delegacia a primeira vez, uma não duas. Mas, não quero falar sobre o que me fez chegar até lá, e sim do que eu vi. Vi mulheres varias delas ambas como eu agredidas, mas elas tinham pontos diferentes casamentos, filhos, amor, frustração e finalmente uma iniciativa de usar os seus direitos mesmo sem estarem certas e magoadas, mesmo apaixonadas, mesmo esperançosas aguardando alguma mudança, mas a lei é clara e não tem volta. Logo atrás estava uma mulher, eu pude prestar atenção no policial perguntando: A Senhora quer que eu entre com uma medida de proteção contra ele para que ele fique a 200 metros no mínimo de distancia contra a Senhora? Sim ou Não? Ela respondeu: Eu só quero que ele pare de me ameaçar. Ele disse vou perguntar de novo. A senhora quer que ele não se aproxime mais da Senhora? Ela respondeu indecisa. Eu só quero que ele pare de me ameaçar. Ele respondeu: eu não entendo vocês, são agredidas, ameaçadas, vem a uma Delegacia da Mulher e não quer que tomemos providência para assegurar a integridade de vocês? Quanto de distancia ele pode estar entre a senhora que a faça se sentir segura? Aposto que não existe mas, ainda sim você ainda quer ele por perto, mesmo depois de ter lhe agredido, isso é amor? A Senhora quer voltar para seu conjugue ou quer virar essa pagina, e não ser mais submetida a isso? Ela voltou a repetir se mostrando completamente insegura.
Mas, realmente desde que a lei entrou em vigor, antes eram poucos casos de agressões domesticas, ou de outras denominações contra a mulher registradas, a grande maioria de quantidade alarmante não estavam nas estatísticas sendo na maioria anônima e reincidente, ou seja, além de não ter punição alguma aconteciam duas, três vezes e elas eram submissas e suscetíveis à isso , eu pensava que quando uma mulher entrava na Delegacia da Mulher para prestar queixa, eram decididas, mas ainda tem muitas que não vão por vontade própria e sim incentivadas por familiares, amigos, vizinhos, infelizmente. 

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