O que não cabe Aqui?

Amigos, pessoas, amores, ficantes, ilusões, desilusões, segredos, palavras, promessas, risadas, silêncio, desprezo, mentiras, verdades, casos, acasos, efusão, paixão, alegria, bebidas, noitadas, bares, barulho, musica, esquina, calçada, solidão, beijos, abraços, frio, calor, esperança, sussurros, gritos, palavrões, nada, ninguém, talvez, por que, porque, não, sim, quem sabe, será, (?), abandono, foda-se, tristeza, vem, vai, nunca mais, até, além, antes, depois, importante (...)


AQUI CABE TUDO! O QUE NÃO CABE É O MEDO QUE ME TIRA TUDO! 
E NÃO ME DEIXA VIVER!

Não. Hoje não quero tirar do lugar certo as pessoas, as formas, os lugares certos.
Eu falhei em todas as tentativas de jogar fora, então é um sinal de que não é isso que não cabe aqui, amanhã quero acordar sem ter a sensação de que me falta um pedaço, então que eu sorria e faça o que meu coração mandar, que eu realmente acredite que vale a pena tentar, que eu tenha certeza que mal não me fará.

3,2,1...

Ufa! Apesar de se aproximar das 15:00h e eu ter controlado minha vontade de pegar o telefone e digitar umas coisas, enviar e cinco minutos depois me sentir uma idiota e tentar dizer que  enviei errado: sabendo que isso não vai colar NUNCA. Até eu mesma me sentiria uma mentirosa fracassada, porque poderia escorregar no nome errado, embora na minha agenda só exista um mesmo nome. E aquelas coisas, quantos rascunhos de e-mail eu já tenho? Já perdi as contas, dos que sempre escrevi e nunca tive coragem de adicionar o destinatário e enviar. Quantas vezes eu perdi a noite pensando, engasgada, sufocada pelo que eu não disse, pelo que não apertei a droga do botão 'ENTER'. E quantas vezes me despedi da pessoa pelo fato de ter enviado, da vontade de nunca mais olhar para ela na minha frente, por me olhar no espelho e ver ela me dizendo: sua idiota! Sim, eu sou doente, eu sou complexada, eu sou louca, mas é assim que  eu sou.

Só quem tem ansiedade de verdade, sabe o que significa depois de passar dias insegura, irritada, com medo, com raiva, bipolar, incomodada,  o quanto é importante quando chega a paz, quando vem aquele dia em que nem mesmo um jato de cocô de pombo no blazzer de manhã indo com sono trabalhar consegue tirar você do sério. Hoje não admito que nada que me tire do sério se aproxime, então para manter esse estado ameno, resolvi abrir menos o facebook e ler e escrever aqui mesmo, e também não quis pensar em ninguém, em ligar para ninguém, resolvi aproveitar esse momento que dessa vez é só meu. Estou pensando em coisas que gosto bastante de fazer: hoje de manhã eu fiquei uns minutos olhando para minhas pedras que ficam em cima da prateleira, eu organizei em círculos, fiquei esses minutos incomodada em não conseguir uma posição interessante para elas: porque hoje em dia elas falam por mim, minha vida ela anda em círculos a muito tempo, tudo bem eu tenho medo mas, chega uma hora em que nem mesmo aquilo que parece nos segurar não é o suficiente, eu sou uma pessoa muito difícil de conviver, imagine eu ali trancada em um circulo com todo mundo que faz parte do meu mundinho? A primeira coisa que eu pensaria é que não gostaria daquelas pessoas todas ali: e por que eu me mantenho o tempo todo com elas? Praticar o desapego é tão difícil assim? Por isso que hoje estou praticando o eu, eu mesma e eu-para que eu nunca esqueça de mim, porque já estou saturada dessa paranoia de ter que estar, ter que ser-pros outros. Para esquecer de vez a porra desse medo de ser substituída, hoje em dia muitas pessoas só me tem ainda pela procura porque sinceramente apesar desse discurso piegas eu sou a pessoa mais livre quando se fala de semana que vem estar por aí vivendo novas historias, isso não faria diferença se eu não acreditasse tanto no fato das pessoas em si serem insubstituíveis e todos nós sabemos que não são. Eu faria qualquer coisa para ser recebida de volta com o mesmo sorriso, com o mesmo tom de voz doce como antes, mas eu sei que se eu pegar o telefone ou aparecer na frente de algumas pessoas eu sentirei uma fisgada na barriga e um mal estar tremendo com tanta indiferença, dói...mas, não sei o que fazer com o que tenho agora, e não quero o que vem depois...

Na Web-Jeitinho Carioca vira Hit

RIO - “Imagina na Copa”, “olha o bueiro”, “partiu Bola Preta”, “vamos meter o pé antes que o Rio alague”... As frases e manias cariocas estão reunidas em “O jeitinho carioca”. Baseado em uma produção americana sobre Nova York ("Shit new yorkers say"), o vídeo elenca diversas pérolas que só quem mora na Cidade Maravilhosa conhece. Feito pela 2olhares e a produtora Makulelê, o curta de cinco minutos, postado nesta segunda-feira, está se tornando um viral no YouTube.

O filmete faz piada com o jeito carioca de ser. Ironiza a mania de se encasacar demais e fazer fondue no "frio" de 20 graus, a obsessão dos moradores da cidade com a vista para o Cristo" e as muitas contradições do povo do Rio. Um personagem diz que detesta funk e, na cena seguinte, aparece se acabando ao som do batidão numa boate. A velha rivalidade dos cariocas com os paulistanos não escapa do roteiro. Numa cena, um personagem lamenta ter que ir a São Paulo... para trabalhar.

Num outro trecho, o vídeo cita a revista RioShow, do GLOBO, quando um personagem diz "este restaurante parece ser bom. saiu até no RioShow, tomou quatro garfadas".

Fonte

Rabello's Party and Show do Maldita

Clube da Luluzinha embalos de Sexta Feira!

Eu até entendo que o Brasil quer se tornar um país a altura, que quer participar de tudo que os outros países tem de pioneiros, mas no meu entendimento o Brasil é  uma criança pobre querendo viajar para Walt Disney World. Chega a ser bizarro. Um pais todo fudido que resolve fazer uma reunião da cúpula dos povos: e que param hospitais, orgãos públicos, coleta seletiva, escolas: e as empresas privadas que não participam mantém seus funcionários trabalhando, porque são as que mais produzem renda e impostos aos cofres públicos, e essa maioria sofrendo o caos de um transito absurdo para chegar ao trabalho e para retornar dele, e o mesmo pais que enquanto 'discutem assuntos importantes' tem  uma marcha para liberar maconha, onde os gringos acharam divertidíssimo: já não basta ser o pais das mulheres gostosas, dos sambas, dos vagabundos(...) Mas, voltando ao assunto do país em geral: eu me pergunto como vai ser na Copa, nas Olimpíadas, porque um lugar em que ainda existem várias cidades sem asfalto, saneamento básico. E saúde publica e Educação em nível de ultimo mundo, quer pagar de pais desenvolvido sede de eventos que só irão trazer vantagens e confortos para os povos de outros países, inclusive 'Super Desenvolvidos', afinal vamos comparar um pobre em Londres e um pobre no Brasil. Nem é preciso dizer mais nada não é verdade?

O bem e o mal existe, o mal que nos afasta e o bem que nos mantem, é uma especie de imã que por mais que mantemos a guarda, a nossa maior queda é encontrar um canto pra repousar o nosso vazio, por mais que ele seja sem medida. Vejo que tudo que vem chegando me faz bem, me faz sorrir, me faz pensar, me faz sentir coisa boa...moço, a estrada é muito longa para seguir sem umas paradas de vez em quando. Eu sou adepta ao 'momento', se amanhã cada um seguir um caminho, não me importo-eu não considero o que não tenho amanhã mas, o que eu tenho na manhã de HOJE. Porque os dias passam e tudo passa: é mais certo que essas surpresas que eu gosto tanto de ter, e eu prefiro essas que vem sem eu esperar.

Motivos para eu ser uma encalhada!

Cansei de pensar na minha solidão melancólica acolhida por frases de Caio Fernando Abreu, e resolvi pensar a fundo nos possíveis motivos de eu ser uma solitária na praça, pronta? Vamos lá:

__Eu penso demais, falo demais, sou sincera demais, dramática demais, estranha demais, irônica demais, um pouco fria, não muito ciumenta, egocêntrica demais, sou apaixonada por felinos, um pouco estupida, tenho mais amigos homens que mulheres, eu agarro meus amigos que são super gatos e Don Juan, eu bebo muitooooo, eu adoro futebol, eu saio sozinha, eu adoro festas, eu adoro um boteco, eu adoro uma sinuca, eu falo palavrão pra caralho*, meu estilo não agrada a todos: para os roqueirinhos eu ainda sou muito patty e pros boyzinhos eu sou uma roqueira, não dou satisfações, não procuro, não ligo, no máximo mando uma mensagem, chamo de gostosa uma garota gostosa e daí? recalcada eu não sou, estou numa balada ou estou dançando com as minhas amigas ou agarrada com meus amigos, não flerto muito, eu viro a cara quando me chamam na rua sem ser pelo meu nome ou magrela, então:-não é fácil me carregar não, homens machistas amam ter brinquedinhos sob controle, na cabeceira da cama eles não aguentam produções independentes, é meu povo, nunca vou SER A NAMORADA. É nesse momento em que a palavra ADAPTAÇÃO faz toda a diferença.

-Eu tenho medo.

-Sim, eu sei, e eu também tenho.

-Não consigo me entregar, tem alguma coisa que me impede de deixar você ficar.

-Eu tenho medo de partidas, de tudo que acaba.

-Eu me entrego, seja como for eu sempre me entrego, não existe outra forma de viver sem entregas, e perder é um dos principais mandamentos da vida, e não é o mal de que sofre quem se entrega, mas de quem já se acostumou a perder sem ter. E isso é a coisa mais triste que já vi.

-Triste?

-Como se sente em viver sem nada? Do nada? Com o NADA? Como é perder sem ter?

-É tipico do fracasso?

-Não, é o medo covarde.

-Uma prisão?

-Não chega a ser uma prisão, se é você que se mantem nela.

-Então, quer dizer que eu sou meu próprio problema? 

-Não, você é sua própria solução.

Voltei a escrever! Não vou parar nunca, por mais inútil que seja (e talvez não seja). CFA

E quando seus olhos encontraram os meus, senti um clique, como uma chave destravando um cadeado (…) Havia algo ali, real e reconhecível, e eu não conseguia desviar o olhar. Querido John

Feriadinho de Rock bebê!

Eu não tenho conseguido unir de maneira coerente e resumida o suficiente para dizer tudo que se passa aqui dentro sabe? Quando você escreve de coisas que não lhe afligem tanto ou que faz parte de um passado: SUPERADO. É tão simples, fluem tão certo e natural, porque é assim que se torna o que já foi um 'problema' quando você passa por ele, é como atravessar para outro lado de um rio com correntezas quando se tem medo, não há nada melhor que essas pequenas realizações pessoais, viver é loucura, não tem nada haver com bossa nova, na maioria das vezes é um rock desses bem pesados. A unica diferença era que antes eu encarava a vida como um rock, como se não houvesse amanhã, como se eu me bastasse, como se eu não precisasse viver no plural, aliás ser singular sempre foi a melhor parte da minha historia, por ter me feito passar por tudo sem remorsos, sem questões em aberto, sem muitas magoas, por ter ferido menos também, acho que nesse ponto sempre fui muito verdadeira, e creio que a vida não poderá me cobrar nesse ponto. Magoamos até sem querer, assim como nos deixamos magoar a toa também. E o tempo passa e as necessidades mudam, meu coração quer sossego, quero usar esse singularismo a meu favor, quando talvez precisar virar as costas e ir embora sem perder meu amor próprio, porque é isso que perdemos quando amamos não é? Só que desse mal eu já nasci imune, até eu me surpreendo com minha capacidade de me desfazer tão rápido de 'pessoas' mesmo que os sentimentos fiquem, geralmente as pessoas deixam os sentimentos ir embora pelo desejo de ter apenas o corpo. Acontece que hoje em dia 'sou dessas' que ouço uma bela bossa dessas bem diabéticas que nada combina com meu jeito meio doido, 90% do que escrevo e penso é sobre amor, e troco amigos por uma total carência que eu sei que existe, é um vazio que um milhão de amigos em uma boate ouvindo David Guetta tomando shots de cuba libre e tequila não vai me preencher por muito tempo, por mais que tenham lábios quentes e garotos de pau duro nas pistas de dança, é como se o que me importasse era a certeza: de todas as manhãs eu acordar e lembrar de um nome, ter um nome, de saber seu telefone, de ter um par de olhos que com o tempo se tornará meu espelho, aquele sorriso de pegar amor e contar os dias só pra ver de novo, estou chata, porque parece que estou pensando nisso porque amanhã é dia dos namorados, mas meu ultimo dia dos namorados não foi nada magico não, apesar de ter uma companhia, presente, bebidas, maça do amor, beijos, sexo, pelo incrível que pareça esse meu dia dos namorados sozinha vai ser melhor porque eu tenho uma paz que antes eu não tinha.