Ele não me perguntou o que eu acho dele. Mas, tenho o costume de dizer afinal, que escritora eu seria sem falar sobre aquilo que vejo? Dizer para as pessoas o que elas significam, quem elas são mesmo que em uma visão individual? E levando em conta, que recentemente descobri que o tempo passou rápido demais para nós dois, lembro que nos falamos a primeira vez por volta de maio ou junho do ano passado, e desde então essa comunicação nunca foi interrompida, algo que dificilmente acontece nos dias de hoje. Porém, só nos conhecemos, nos tocamos tem pouco tempo, depois de encontros desastrados que o fez pensar que não funcionaríamos pessoalmente, também pudera a primeira vez que nos vimos eu estava passando mal do estomago passando correndo com meu irmão, segunda eu estava reconquistando uma amizade, falei com ele, ele me abraçou e fui com meu amigo comprar um chiclete para retomar nossa lavação de roupa suja, embora no dia seguinte eu lembrava do seu abraço, aquele abraço que me envolve toda como uma criança, e confesso que isso me deixa toda boba.
Ele é virginiano, de uma pureza, mas trata-se de uma pureza de discernimento e dedicação, sua personalidade é discreta, gosta de agir com previsibilidade: sempre com os mesmos amigos, mesmos lugares, não é muito expansivo sem mudar muito a rotina, que é uma das coisas que o virginiano não se sente muito bem, porque perde o chão quando tudo não está no seu controle. Ele sempre envolvido em conversas de diversos assuntos, eu falo de tanta coisa e ele sempre atento e centrado nas opiniões, ele tem um conhecimento das pessoas de um observador, embora seja cordial com todos não importa quem seja. Quando o vi de verdade, o dia em que classifiquei em que foi o nosso primeiro encontro, fui surpreendida por uma então beleza que se passava de além daquele que eu conversava admiravelmente, ele tem um brilho no olhar, um sorriso de tirar sua concentração, ele parece um menino, daqueles que a gente quer olhar e abraçar. Ele é solteiro, tem seus amigos/irmãos, ele tem irmãos que não negam amor sanguíneo, ele não tem um amor ou tem, mas ele é dono de muitos corações, porém o motivo de estar sozinho é justamente saber que ele não é apenas uma pessoa para saciar os desejos dos outros, acho que no fundo ele se guarda para a pessoa que ele conseguir se entregar de todas as formas, quando preencher tudo aquilo que ele sabe que existe. E por fim, eu quero ele na minha vida para hoje, amanhã e depois, e depois de amanhã, e de poder falar, e saber que alguém sensato e gentil sempre vai dizer exatamente aquilo que preciso. Sem Mais! Estamos construindo, essa amizade....
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