sexta-feira, 6 de junho de 2014

É preciso arrumar o armário, jogar coisas fora, deixar a janela aberta, escolher uma bela roupa, o lugar ideal, um par, enterrar os pés na areia, tomar banho de mar, entrelaçar os dedos.

Vamos fugir da nossa vidinha mais ou menos meu bem?

Esquecer por uns segundos, quem sabe horas-de todas as nossas magoas e de todo mundo que gostaríamos de mandar pro inferno. Só me faça esquecer o que você sabe que dói. E vamos rir de tudo isso.

Abra seus braços e me deixe deitar ao seu lado que eu te faço um cafuné enquanto falo coisas sem sentido. 
Vamos rezar, mentalizar coisas bonitas, agradecer pelo amor, o aprendizado, fazer planos, e dizer um pro outro que dará certo. 

E quando a gente voltar, que tenhamos esquecido de uma vida bem pior de um dia atrás. Que nosso coração esteja em paz, que nossa vontade de superar seja bem maior que a fragilidade do nosso querer. Que estejamos menos complexos, menos pra menos, mais pacientes. Deixa correr solto que um dia as coisas amanhecem em seu devido lugar, o que é nosso estará ali, com outro nome, em outros tempos, em outro momento. 

E a vida segue, depois que o dia termine.
Sempre juntos, porque estamos.

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