E depois de tentar, ou quase não tentar.
O pouco que tentei da minha forma encarar um
relacionamento,
- que acabou não dando certo.
Eu me
encontro numa posição frágil e ao mesmo tempo confortável.
Um conforto safado.
Sem sentimento,
entrega e comprometimento.
E uma cartela de opções fáceis que suprem uma eventual carência. Dormimos juntos e acordamos “separados”. Sem necessidade de
palavras fáceis que fazem perder tempo e caráter.
Sempre fui uma mistura de todas as substancias,
teorias e postura do avesso, eu sou o lado “B”, sou quem preparo minha própria
fogueira, acendo um cigarro, bebo enquanto os “outros tacam fogo com suas
palavras”. Porque hoje em dia assumir que “sou puta” (como a sociedade descreve
pessoas livres) é um prato cheio no mundo machista.Eu acho que as pessoas que
querem curtir suas vidas com “participação” são livres, não “putas”. Mas, enfim...
É um caminho muitas vezes doloroso, vazio, porém
o melhor que encontrei até agora, eu consigo lidar com qualquer falso
julgamento, mas não consigo me entregar, acreditar que “amar” funciona comigo,
porque não funciona. Então, sexo casual funciona, o tinder funciona, o assedio
e o desejo funciona, a bebida que encoraja funciona, o jogo funciona.
O que não funciona é o “faz de conta” que além
de algumas horas juntos você é especial e eu penso em você beibe.
Não, meu bem, tudo que eu não quero é que você
sinta, espere e me cobre algo depois, que firme um contrato de “exclusividade”
parcial: de longe. Eu só preciso que você seja bonzinho comigo quando eu
precisar e que eu continue voltando pra casa com o coração intacto e as pernas
tremendo não por você mas, pela ressaca. Depois da“nossa noite” que eu esqueci
depois que dormi.
Eu só preciso saber que não gosto, e então
ficarei bem.
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