Eu olho para trás e tenho orgulho do quanto eu cresci e apareci, todos fazem o mesmo, mas acompanhar tudo na hora em que quiser, local/dia/hora é uma sensação muito forte e real, muitas coisas quero apagar da memória, mas mesmo as coisas ruins somaram bastante para ser quem eu sou e nunca irei ignorar nenhuma fase, escrevo desde que me entendo como gente, nunca fui muito boa em chegar em uma sala de aula cheia de pessoas e falar, apresentar um trabalho, mas sempre escrevi, sempre dei vida as palavras de uma maneira que parece um dom, uma arte, logo em seguida veio a musica, eu me transformava-subia em um palco para centenas de pessoas, mas realmente você pode ser uma merda em adjunções mas, sempre faz algo relacionado. E a expressão das palavras é uma forma de se abrir pro mundo, ou você compõe uma musica e
finalmente chega o momento de tocá-la e vem o encanto, e minhas palavras deixaram de ser papeis mofados dentro do fundo da gaveta quando tive coragem de fazer um blog e finalmente aqui me sinto completamente em casa, como naqueles dias e noites em que pegava meu querido diário debaixo do travesseiro e começava a falar sobre a vida.
Tenho uma historia curiosa sobre meu diário nº 2008, eu os definia por ano, cada ano era um diário, eu dizia que era um ciclo de vida que começa e termina, eram como se fosse um balanço. Onde tudo que trouxesse lucros continuava e tudo que trouxesse uma especie de prejuízo era descartado no próximo ano, e assim eu me avaliava. Pois bem, esse diário começou e acabou exatamente em 1 ano, eu escrevi desde o dia 12 de Janeiro de 2008 até 12 de janeiro de 2009, eu escrevi até a ultima folha, e acabou justamente 1 ano depois. Esse diário tem um conteúdo importante no qual me orgulho muito, porque nele está escrito uma das maiores superações da minha vida. Será sempre guardado comigo, diferente de muitos outros que enviei de presente de Natal para amigos.
