segunda-feira, 21 de maio de 2012

Eu escrevo tanto sobre amor, mas é como diz o Rei Roberto Carlos: Sempre falei e continuo falando sobre amor, porque é uma das coisas mais importantes que existem. E sei o quanto pareço ser melancólica e desiludida, e sou mesmo. Minhas amigas não compreendem muito bem esse lado, a maioria delas acreditam que eu NUNCA AMEI NINGUÉM DE VERDADE, porque nunca deixei transparecer, por mais dificil que seja eu sempre estava de cabeça erguida, sorriso nos lábios, colocava em pratica tudo que aprendia com os homens: e deixava a fila andar, nunca curti fossa sozinha, estava sempre acompanhada. Mas, eu não escrevo para mim. Eu escrevo sobre o que todos sentem, por mais que eu seja estranha, complexa, autentica e teimosa, sempre haverá uma pontinha de experiencias compartilhadas com milhares de pessoas e principalmente quando passamos pela transgressão de sentimentos, de fases, quando amadurece e passa por tudo e descobre que aquilo não era 'aquilo tudo' e principalmente, não deixar de acreditar, não quer dizer que você vai se apaixonar pelo primeiro beijo, pelo primeiro par de olhos que aparecer na sua frente, e que a gente acha sem mesmo procurar. Eu estou numa fase em que ninguém que não me conheça consegue chegar, me impressionar, me tocar- não me abalo com dia dos namorados próximo, de frio, de ir ao cinema sozinha, eu não preciso de um par que faça nada disso, isso é a menor das necessidades que um relacionamento tem, eu quero ver é me segurar nos braços nos dias que  eu precisar de colo, me entender quando eu não estiver de bom humor, de conseguir me fazer sorrir mesmo depois de chorar, de estar sempre ali, de ser a unica certeza. Já que não encontrei isso, eu vou passar o dia dos namorados sozinha, vou passar frio com meu edredom e meias, e vou ao cinema comer chocolate e pipoca com pessoas solteiras também, e não vou morrer por isso.