terça-feira, 17 de abril de 2012
Creio bastante que as pessoas amam as aparências, aquilo que parece bonito mas, NÃO É. Sabe o que eu vejo, de verdade? São muitas e muitas pessoas que não estão em órbita com a vida, com o tempo. Eu sou nostálgica pra caralho mas, justamente porque eu giro em uma coordenação tão rápida que até eu me assusto, muitas vezes eu preciso olhar para ontem, porque há muito a não se esquecer. Mas, eu vou ser bem direta: conheço várias e várias pessoas que mudam para pior, umas fisicamente e outras psicologicamente, ou tudo ao mesmo tempo. Conheço garotas gordas que mantem suas fotos magras nos seus perfis de relacionamento, que está com os cabelos escuros mas, sentem falta dos cabelos loiros, que se arrepende de não ter estudado mas, não volta a estudar, vivem cheias de arrependimentos, postam fotos tão manipuladas a ponto de ser fora do real, vivem aquilo que já passou mas, não levanta o traseiro pra mudar as coisas, aí chega aquele momento que eu detesto: - Depois de muitos anos sem ver um amigo, conhecido, desconhecido-o que seja- a pessoa vem e fala: Anna, você mudou tanto, você está magra, seus cabelos-eu gostava deles pretos e longos, por que você não vai mais a tal lugar? por que, por que, por que? -Sabe por que? Eu gosto de FAZER, DE MUDAR, ME DESFAZER do que eu não quero. Eu sou magra há anos porque esse é meu biotipo, não me mato comendo carnes gordurosas de animais mortos, e quase morri de uma crise renal que me deixou quase 10kg mais magra em uma semana, e depois tive uma depressão, depois outra, e comecei e me entupir de álcool e cigarros compulsivamente-estou recuperada-meus cabelos não são negros e longos porque eu quis ser loira, ser channel, depois ruiva, depois morena de novo, deixei crescer de novo, depois cortei de novo, depois está desse jeito que está vendo de novo, não vou mais aquele lugar porque NÃO GOSTO MAIS, mudei meus ares: qual o problema? Não importa quantas perguntas vocês se fazem a meu respeito: o que importa é o que EU FAÇO ao meu respeito, deveriam me admirar por não me abandonar, de fazer as minhas próprias vontades e não admirar o superficial, a imagem eterna que mantém de uma certa época que JÁ PASSOU! Me deixa!
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