domingo, 29 de janeiro de 2012
Hoje é dia de Nirvana bebê!
Hoje é domingo, e não só um domingo chato de sempre, mas sim um domingo chuvoso. Estou isolada da TV, das conversas com mamãe, celular desligado, um vazio, e apenas Nirvana preenchendo o estrago que o silêncio pode fazer aqui dentro. Mas, acontece que não se evita o inevitável, hoje o dia estava pré escrito que seria um domingo de chuva deprê! A voz agressiva de Kurt, trouxe a tona sentimentos que não entendo ainda, a saudade, ou só nostalgia, mas minha voz rouca da chuva de ontem se misturou a voz rasgada de Srº Cobain e virou uma coisa patética, mas quer saber? Ouvir Rock, e cantar Rock quando se está com algo engasgado é a melhor terapia que conheço, me desculpe. Se eu soubesse teria poupado minha saúde antes, ao invés de gastar minhas moedas com cigarro barato, com uma dose de cachaça ardilosa, ou até mesmo esses chocolates que atacam minha gastrite, se cantar gritando fosse a solução de tudo, eu já teria voltado, te juro. A musica é uma terapia incrível, é o vicio mais saudável que eu conheço, como dizia Srº Bob Marley: Uma coisa boa sobre a música é que quando ela bate você não sente dor. A gente chora, a gente vomita tudo de ruim que está aqui dentro, mas isso não é dor, isso é uma limpeza interior, dor é quando convivemos com essas coisas dentro da gente, e vai nos corroendo até não suportar mais. Eu cantava, eu tenho um repertorio para cada coisa, para cada parede desse quarto, para cada pessoa que passa pela minha vida, para cada par de sapatos que caminham comigo nesse mundo a fora, as paredes tem ouvido então: que seja para ouvir eu cantar, cantar minhas dores e alegrias em versos bonitos, sem testemunho dramático, sem palavras pesadas, sem machucar, porque a vida é bonita basta escolher as melhores coisas, para ser bonito tem que fazer bonito.
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