domingo, 1 de julho de 2012
Domingo
Depois de meu fim de semana todo ter se resumido na sexta feira, em todos os sentidos, aqui está o domingo, para uns um dia tão ruim quanto segunda feira, e para outros como eu: completamente clichê, nostálgico, calórico, hibernador, musical, dia de remorso, de pensar e antecede o primeiro dia da semana, sim é um dia relevante, e como sempre estou aqui sozinha com meus pensamentos embaralhados, escolhidos a dedo e separados. Eu me cobro demais, eu sei mas, é porque eu detesto seguir com os mesmos erros. Mas, deixando de falar sobre a minha falta de jeito. Eu tive tantas coisas, eu tive o abraço que eu tanto aprendi a gostar, abraço no qual peguei amor desde sempre, eu tive umas verdades, eu senti falta, eu fui levada no papo, eu me fiz de idiota, eu fui forte, eu deixei muita gente com o pé atrás, eu lamentei silenciosamente tudo que vi, mas finalmente deixei de me importar, tanto corri atrás dos outros que finalmente consegui me alcançar, acabei correndo atrás de mim mesma: que sei que realmente precisava, eu já havia me abandonado por inteira atrás do caráter e do amor próprio inexistente dos outros. Hoje em dia por mais dura que pareço ser mesmo não sendo, não pretendo mudar esse desapego tão suado e por mais que eu chore, que eu perca horas aqui pensando e sem reconhecimento, eu jamais vou mudar de ideia, continuarei do mesmo jeito, seguindo sem esse fardo nas costas.