quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lapa é LAPA.

Eu já disse aqui que a lapa se tornou uma coisa estranha.
Mas, como eu vivo sempre um novo dia, e por consequência disso me permito mudar várias vezes de opinião, mas dessa vez não foi uma mudança de opinião, apenas acrescentando uma nova informação: a lapa é estranha de pessoas estranhas, mas continua sendo ela mesma. Como explico ? - A lapa se resume a um cenário diurno e noturno, em SEGUNDA/TERÇA/QUARTA/QUINTA/SEXTSABDOM. Eu experimentei olhar para a lapa num dia comum da semana, numa terça para ser bem exata, e redescobri aquilo que eu sempre procurei conhecer, e o que propõe o lugar, não sei dizer o que é a LAPA, aqueles bares antigos com decoração   retrô, as varandas com mesas de madeira, com emblema dos Brahmeiros e Bohemios, mesas na calçada com Senhores jogando uma partidinha de Buraco, e claro muitos menores na escadaria de acesso ao morro de Santa Tereza completamente embriagados de drogas. Em cima dos Arcos um Bonde parado, quase abandonado que me traz lembranças ruins, não mais aquela admiração de antes. Aí chega o Fim de Semana, chego na Sexta lotada, as luzes e as cores das barraquinhas azuis formam corredores, policiais, pessoas bêbadas, adolescentes,  gringos, os mesmos menores de rua que parecem despercebidos na multidão, e o nosso medo de eles estarem a paisana prontos para nos atacar; mas ainda sim apesar de a cena que se difere nos dias da semana, a LAPA é a mesma, sempre vai ser. E eu sou a mesma sempre, as observo de dia, de noite, tomo minha cerveja, paro na Pizzaria Guanabara, tomo uma taça gigante de Marguerita, e fico observando...até encontro um conhecido, outro, mudo de lugar, paro, quando a Banca começa a quebrar vamos pro Deposito, a uns 10 metros uma rodinha de Samba. Ahh....eu sou estranha, eu posso frequentar essas coisas.

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